19/03/2013

Extensão: como assim???


Por Maurício Rebouças - Bolsista Proext/Mec

Dentre os referenciais teóricos explorados na formação do Programa Marsol, evento conhecido como Ilha 2, a discussão a respeito da extensão foi um dos pilares dentro do evento. Depois de discussão dentro de pequenos grupos foi montado um mural, e assim foi aberto espaço para novas discussões envolvendo toda a equipe. O produto das discussões dos grupos foi um painel que trouxe várias expressões ou palavras para a exposição e consequente discussão, mas que principalmente essas expressões norteiam os trabalhos dos componentes do Programa Marsol, e que assim, podem atuar como verdadeiros extensionistas.  

Falou-se muito sobre a “prestação de serviço” tanto em razão do significado semântico da palavra “extensão” (estender-se a), quanto no papel que esta assumiu ao nascer nas universidades europeias, como uma forma de aproximar a Universidade da sociedade, mas de forma assistencialista, assumindo o papel de políticas governamentais. Ao assumir uma responsabilidade social quando se “rompe os muros” entre a universidade e a sociedade, tanto de dentro para fora quanto de fora para dentro, a extensão deixa de ser assistencialista e se entrega numa via de mão dupla, que é dialética, interdisciplinar, formando um espaço rico em aprendizado, por exaltar a troca de saberes. Dessa forma a extensão traz um cenário de “ato emancipatório” em que o conhecimento gerado pela troca pensa nas consequências de seus atos, que a relação sujeito objeto é substituída pela reciprocidade entre os sujeitos e onde a solidariedade e a participação estão presentes.


O tripé ensino-pesquisa-extensão foi um termo corriqueiro nas discussões no que tange o papel da universidade e a indissociabilidade criando um cenário de horizontalidade. Mas ao menos na prática, não há garantia da indissociabilidade ou há camuflagem desta numa universidade em que a valorização do ensino e da pesquisa é intimamente associada a produção de conhecimento pela elite e para a elite, dando pouca ou quase nenhuma estrutura para os Projetos ou Programas de extensão. Ou ainda há desresponsabilização do ensino e da pesquisa no que tange o seu “papel social”, depositando essa função única e exclusivamente a extensão.

18/03/2013

Continua a capacitação em mapeamento no Engenho da Cruz

 Por Júlia Abdias - Bolsista Proext/Mec



Entre os dias 16 e 17 de março foi realizada a oficina do Mapeamento Biorregional nas comunidades do Kaonge e Engenho da Cruz, que estão localizadas no Recôncavo Baiano. 
 

No dia 16 pela manhã, demos continuidade ao processo de capacitação que está sendo realizado com o grupo do Kaonge, ao passo que eles já tiveram acesso a ACC do Mapeamento e estão atuando nesta nova fase, como facilitadores das atividades realizadas.  



Dessa forma, construímos, junto com eles, a programação das oficinas que foram realizadas no Engenho da Cruz na tarde do sábado e na manhã do domingo. Assim, conseguimos dar encaminhamento ao passo que coletamos as histórias, realizamos a pintura de dois dos quatro mapas e selecionamos boa parte das  fotografias!

Começa ACC 2012.2 em Taperoá

Por Júlia Abdias - Bolsista Proext/Mec


Nos dias 9 e 10 de março ocorreu na Comunidade da Baixinha, localizada em Taperoá no Baixo Sul Baiano, o primeiro campo dos alunos da disciplina ACC - Mapeamento Biorregional Participativo em comunidades costeiras tradicionais como ferramenta para educação ambiental. O trabalho foi iniciado no dia 08 de março com uma grande mobilização da comunidade acerca do que iria ocorrer nos dois próximos dias.

Iniciamos as atividades com uma breve apresentação do Programa MARSOL, dos integrantes e da Comunidade da Baixinha. No primeiro dia, contamos com a especial presença da Comunidade da Graciosa, representada por Lucimar e Josélia, que são pescadoras e marisqueiras e que participaram da construção dos quatro Mapas Biorregionais lá produzidos. Após o acordo de convivência, realizamos uma dinâmica de integração do grupo, onde as primeiras produções começaram a ser realizadas. Simultaneamente a esse momento, preparamos um espaço especial para as crianças que também participaram dessa construção. No segundo dia, fomos visitar alguns locais e pessoas de grande representatividade para a comunidade e que só fizeram enriquecer ainda mais a nossa oficina. 

O mês de março começou a todo vapor no Marsol.


Por Rendel Morais - Bolsista Proext/Mec


Entre os dias 01 e 03 desse mês, a equipe de bolsistas e técnicos do programa se reuniu em Barra de Jacuípe para avaliar o trabalho desenvolvido no ano de 2012 e traçar planos e perspectivas para 2013.
As discussões se iniciaram através de um processo de formação da equipe, na qual foram discutidos temas pertinentes sobre o trabalho em comunidades: Território, Comunidades Tradicionais e Extensão. Em seguida, no intuito de compartilhar experiências e buscar na discussão coletiva soluções para entraves nas atividades, teve espaço um processo de apresentação e avaliação dos trabalhos de mapeamento, de organização da produção e de organização social. No último dia, os bolsistas buscaram integrar seus planos de trabalho, alinhando os objetivos mais próximos, no intento de expandir seu escopo e garantir o diálogo entre os diferentes saberes.
Além das construções coletivas, o evento proporcionou o encaminhamento de duas propostas a serem realizadas no ano de 2013: o lançamento da Revista Cientifica do Marsol - Revista Mar e Cultura; e a retomada de grupos de estudos para a formação continuada da equipe.  O encontro contribuiu para a organização da equipe, bem como para uma prazerosa integração ao som de tambor, violão e pandeiros. 

14/03/2013

Mapeamento de animais de importância médica define ações para 2013.

Por Tatiane Silva Aguiar Bolsista Proext

Em reunião realizada nos dias 01/02  e 03 de Março em Barra do Jacuípe os membros da equipe MarSol puderam afinar seus planos de trabalho para 2013. A ocasião serviu também para dar as boas vindas aos novos membros bolsistas Proext/Mec Myron, Abílio, Paulo e Marcéu.
 No âmbito do mapeamento de animais de importância médica na atividade de mariscagem e ostreicultura, além de aprimorar o plano de trabalho e dirimir algumas dúvidas pendentes, o encontro permitiu estabelecer as interações práticas com outros trabalhos e grupos, tais como
com o grupo de produção para levantar e coletar os animais, com o grupo de mapeamento para realização de mapeamento das áreas de risco no ambiente de trabalho e ainda a interação com a elaboração de um banco de dados sobre as comunidades que trabalham com o MarSol.