13/03/2012

Conselho Gestor delibera ações para o começo do ano.

 Por Carla Akotirene e Jonatas Santos.



Aconteceu em Taperoá no espaço do PROJOVEM nos dias 10 e 11 de março de 2012, a segunda reunião do Conselho Gestor da Rede de Ostreicultura da Bahia, estando representadas as comunidades do Galeão, Matarandiba, Ilha da Banca, Taperoá, Graciosa e Tanque. Os trabalhos do grupo iniciaram-se às 9h com a apresentação do fotoclipe “Você Aprende,” cujos conteúdos versaram sobre as identidades culturais e produtivas das comunidades membros da rede, princípios éticos, questões de gênero, seguido das intervenções dos presentes acerca das necessidades de fortalecimento da maricultura familiar e soluções para os problemas de comunicação a partir da dinâmica “telefone sem fio” com o grupo.

12/03/2012

Graciosa se mobiliza para as medições de maré.

Maurício Rebouças Rocha, bolsista de oceanografia.


Em comunidades de pescadores artesanais como de ostreicultores, o ritmo de vida é acompanhado pelo movimento das marés. A atividade da mariscagem depende da característica da maré para ser realizada, sendo possível quando a maré está baixa, pois possibilita marisqueiros e marisqueiras caminharem sobre a lama do mangue e de lá retirarem parte do seu sustento. A navegação também sofre as variações da maré. Na comunidade de Graciosa os barcos são impedidos de passar por debaixo da ponte quando a maré está alta. O cultivo de ostras, por sua vez, também depende da maré no sentido da região de implantação do cultivo e dos parâmetros ambientais que as ostras ficam submetidas quando há a variação de maré. Enfim, somente os próprios moradores dessas comunidades podem dizer sobre a importância da maré em suas realidades.